sábado, 15 de dezembro de 2012

Como a “estrela” leva os magos do oriente a Jerusalém?


        Ao longo da vida conhecemos algumas pessoas que são muito questionadoras, não que isto seja algo ruim, pelo contrário, mas quando não questionamos aquilo que é realmente essencial e nos distraimos questionando demais coisas que não nos trarão tanto crescimento; corremos um grande risco de desviarmos alguns graus da linha reta ao qual estávamos pisando. O que acaba por fim nos levando a trilhar uma linha paralela à original, e consequentemente a um destino diferente da linha de referência. Debates infindáveis, desenvolvimento de teorias e conjecturas e as vezes blá, blá, blás-fêmias...

Estava lendo um artigo do John Piper esta semana sobre meditaçôes sobre o nascimento de Cristo e achei muito interessante reproduzí-lo aqui. Segue:

“Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.” — Mateus 2:2
Constantemente a Bíblia frustra nossa curiosidade sobre como certas coisas aconteceram. Como a “estrela” leva os magos do oriente a Jerusalém?
Ela não diz que ela os guiou ou foi adiante deles. Diz apenas que eles viram uma estrela no oriente (versículo 2), e vieram a Jerusalém. Como a estrela foi adiante deles na pequena caminhada de nove quilômetros de Jerusalém a Belém como o versículo 9 diz que eles fizeram? E como uma estrela permanece “sobre o local em que a criança estava”?
A resposta é: Nós não sabemos. Há diversos esforços para explicar isto em termos de conjunções de planetas, ou cometas, ou supernovas, ou luzes miraculosas. Nós simplesmente não sabemos. E eu quero exortá-lo a não ficar preocupado em desenvolver teorias que são apenas experimentais no final das contas e têm pouquíssimo significado espiritual.
Eu arrisco uma generalização para lhe advertir: Pessoas que são exercitadas e preocupadas com tais coisas como o funcionamento da estrela, como o Mar Vermelho se dividiu, como o maná caiu, como Jonas sobreviveu ao peixe e como a lua tornou-se em sangue geralmente são pessoas que possuem o que eu chamo de uma mentalidade para o marginal. Você não vê neles uma profunda estima pelas grandes coisas centrais do evangelho — a santidade de Deus, a repugnância do pecado, o desamparo do homem, a morte de Cristo, a justificação apenas pela fé, a obra santificadora do Espírito, a glória do retorno de Cristo e o julgamento final. Eles sempre parecem estar lhe levando por uma estrada secundária com um novo artigo ou livro. Há pouco regozijo centralizado.
Mas o que está claro a respeito desta questão da estrela é que ela está fazendo algo que ela não pode fazer sozinha: ela está guiando os magos ao Filho de Deus para que o adorarem
Há apenas uma Pessoa no pensamento bíblico que pode estar por trás da intencionalidade nas estrelas — o próprio Deus.
Então a lição é clara: Deus está guiando estrangeiros para Cristo para que o adorem. E ele está fazendo isso exercendo influência e poder globais — provavelmente até mesmo universais — para que isso se cumpra.
Lucas mostra Deus influenciando todo o Império Romano para que o censo aconteça no tempo exato a fim de levar uma virgem a Belém para cumprir uma profecia com seu parto. Mateus mostra Deus influenciando as estrelas no céu para levar magos estrangeiros a Belém para que pudessem adorá-lo.
Este é o desígnio de Deus. Ele o fez naquela ocasião. Ele ainda o está fazendo hoje. Seu objetivo é que as nações — todas as nações (Mateus 24:14) — adorem seu Filho.
Esta é a vontade de Deus para todos no seu escritório, na sua vizinhança e na sua casa.  Como João 4:23 diz: “São estes que o Pai procura para seus adoradores.”
No início de Mateus nós ainda vemos um padrão “vinde e vede.” Mas no fim, o padrão é “vá e anuncie.” Os magos vieram e viram. Nós devemos ir e anunciar.       - John Piper -

Fonte: http://www.blogfiel.com.br/2012/12/a-estrela-sobrenatural-de-belem-boas-novas-de-grande-alegria.html#more-5330